Reveillon

Tenho nestes últimos dias pensado no reveillon . . . 

São muitos acordos e combinações, viajar com amigos queridos estavam e ainda estão nos meus planos. . . Até amanhã tenho que resolver se vou ou não. Quando encontro com eles p/ tratar dos preparativos, a vontade de estar junto me toma; quando estou só, com os meus pensamentos, é assim que quero me manter até o dia da virada. E o meu desejo está num reveillon de silêncio e solidão. Pode parecer triste mas não é. Pensando em todos os meus reveillons notei que em nenhum deles estive só comigo. E como tenho pensado nisso. Sempre em festas, com pessoas queridas e amadas, mas nunca só . . . comigo. Estou precisando de um ritual de solidão, de silêncio. Uma boa ceia, um bom brinde, um silêncio só meu e uma reflexão sobre meus dias que se foram e que estão por vir. Um verdadeiro rito de passagem, não de festa. 

Ouvi isso hoje!

"O coração é o cofre, a língua é a chave."

Tem hora . . .

Tem hora que o silêncio é mais forte do que as palavras. Tão forte que elas enfraquecem!

Tem dias que as palavras buscam frestas entre os lábios mas . . . não! Elas não ousam sair!

Tem momentos que as palavras tem força de enxurrada . . . invadem . . . arrastam . . . 

Tem hora que as lágrimas dizem muito mais . . . 

 

In quieta!

Se o sexo é na cabeça por que o resto não se aquieta?

Vértice

Talvez seja um começo . . .

Não acredito que seja a solução de todos os meus problemas, até porque querer isso de uma única decisão é querer demais. 

Mas eu quero demais . . .

Um começo já pode ser bom . . . deito no divã e me conto e reconto a minha própria história e penso e repenso e me confundo e me esclareço!

 . . . o ângulo do vértice.