sábado, 23 de outubro de 2010

Coração


Tem dia que dói mais! E não dói sozinho. Muitas vezes sou eu que o provoco. Não tenho muito cuidado não. Apesar de saber que preciso! Sou quase como mãe nova que não sabe cuidar do primogênito. Ama de todo o coração mas é por demais desajeitada. E o pior, dor de filho dói na mãe em igual ou maior intensidade. Ai meu coração! O que que eu faço com você? Você me perdoa?

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Descompasso ...
Até onde vai a ilusão? Até onde é real?
Já vivi o corpo além da alma e a alma além do corpo!
Quero a coinscidência!

sábado, 15 de maio de 2010

Dia de amor


Hoje passei um dia de amor . . .
Foi uma espécie de almoço jantar!
Acordei às 11h30 e liguei para duas amigas que amo!
"E aí? Vai rolar nosso almoço?" E cada uma disse: "Lógico!" "Óbvio!"
Nos encontramos às 13h! Num restaurante que é quase nosso!
As conversas foram muitas, falamos de vida, de amores e nos declaramos felizes!
Conversamos, conversamos e conversamos!
Daí eu disse: "É ótimo estarmos aqui pelo simples motivo de querermos e nos sentirmos bem. Amizade é assim: amor e torcida gratuita!"
Conversamos, conversamos e conversamos!
E quando olhamos no relógio já eram 17h! "A saideira!"
E outra, outra, outra e outra!
"Agora é de verdade! A saideira e a conta! Por favor!"
18, 19, 20 . . . 21h30 . . . "Moço! A saideira e a conta! Agora é p/ valer!"
Entre risos e sorrisos, abraços e olhos molhados, somos felizes por que assim queremos! A vida é muito doida, a gente não controla nada, mas a gente escolhe!
A amizade é a melhor coisa do mundo!!!!
Que estes encontros sejam frequentes!

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Respiração


Entre voltas e revoltas
Entre a serenidade e a quietude
Reflito cada vez mais sobre a simplicidade das questões essenciais

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Nada como o tempo . . .


Numa fase de certezas incertas,

meu coração bate no tempo da boa respiração.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

E aí?


No meio da conversa, entre cálices de vinho, ela disse: "Acho que algo se perdeu . . . e foi pra sempre . . . é como um laço de encantamento que se quebrou e não tem remendo que dê jeito."
Daí eu perguntei: E o que você amava? O homem ou o sentimento que ele despertava?

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Lampejos oníricos


Mergulhei em tsunames e os superei sem dificuldade
Vi-me nua em lugares públicos, sem ter como me proteger
Dirigi automóveis sem freio em vias expressas desconhecidas
Visitei museus flutuantes sobre cemitérios violados
Saltei e flutuei no ar como se estivesse na lua
Armei-me e atirei em rotas de fuga
Meti-me em lugares perigosos sem saber como sair
Gozei e me entreguei para homens sem rosto 
Conversei com pessoas familiares que nunca havia visto antes
. . . depois acordei . . . 


domingo, 31 de janeiro de 2010

Eu vou!!!!


"Nos quatro cantos cheguei e todo mundo chegou . . . "
"Voltei Recife! Foi a saudade que me trouxe pelo braço . . ."
"Me segura senão eu caio, me segura senão eu caio . . ."
Pãpã pãpãran pãpãran pãpãran pãpan . . .  pãpã pãranranran pãpã pãranranran . . .

Desde que comprei a passagem, só vem isso na minha cabeça!!!!

domingo, 24 de janeiro de 2010

O pai que se foi . . .

Encontrei hoje uma amiga cujo pai partiu . . . O abraço foi longo e demorado, as palavras foram o que menos importaram, o afeto disse mais. No olho dela a dor que não se podia explicar, a gratidão por estarmos lá.  O pai dela foi de uma hora para outra. Ninguém esperava . . . E, apesar de sempre repetirmos que essa partida é nossa única certeza, a gente nunca está bem preparado, a gente quer esquecer . . . Sabemos, vivemos e percebemos a cada dia o ciclo da vida. Lembro de quando achava que ninguém morria. A vida era sempre longa e o fim não existia. Pai e mãe eram pessoas que sempre estavam lá, geladeira produzia comida, os lençóis da cama estavam sempre cheirosos, não sabia como, os meus irmãos mais velhos sempre me chateavam mas eu sempre queria fazer parte do clube deles, a saúde era algo p/ sempre e as preocupações nunca duravam mais de uma semana. A infância é assim. E a vida segue . . . uns se vão enquanto outros chegam . . .