quarta-feira, 24 de dezembro de 2008


E o amor vem . . .
e com ele uma certeza sem previsões.
O aprendizado é ser e estar,
é sentir sem cobrar.
E no mergulho do olho se chega à alma.
E o mundo fica menor que o quarto.

domingo, 23 de novembro de 2008

Saudade


A fome é grande!
E não é de chocolates!
. . .

domingo, 12 de outubro de 2008

O indizível!


Tantas idas e vindas de palavras . . .
E quando te olho, todas elas fogem e perdem significado.

domingo, 28 de setembro de 2008


Quem toca o coração da gente . . .
Aquece e deixa tudo mexido!

sábado, 20 de setembro de 2008

Inventário



Olhando pela janela do avião,
o tempo não passava.

Nuvens, nuvens, nuvens . . .
"Senhores passageiros apertem os cintos,

estamos passando por uma zona de instabilidade."
O avião treme . . . o corpo também!

Deixo a viagem de lado e
penso em outras . . .

Tal qual um inventário,
fui recordando . . .
Huuuuuummmm . . .

Desafivelei o cinto!

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Ninguém disse que seria fácil





Entorpecida . . .
Será o vinho ou você?
Ninguém disse que seria fácil!
Tomar o vinho ou beber você?
Largar o vinho ou esquecer você?
Nobody said it was easy!

Abrindo a porta



Acostumada com a porta fechada, ranjo ao tentar abri-la. Falta óleo nas suas dobradiças acostumadas à paralisia. Viro a maçaneta e ela não é leve.
Tenho que fazer uma pressão para frente para garantir que o trinco recue e desbloqueie o movimento. Puxo a maçaneta para cima para que a porta se descole do chão. Ao trazê-la para mim, a luz invade o espaço escuro e meus olhos parecem cegos diante da claridade. Após o primeiro baque, aos poucos a visão vai retornando, aos poucos as imagens se tornam nítidas . . . e penso porque não abri antes.

sábado, 6 de setembro de 2008

"Cyberno de Bergerac"




Neste cybermundo de imprecisões, te busco e te investigo. São fragmentos de imagens e frases que se completam com a imaginação. Se você existe? Talvez. Só sei que te criei num dia de muito calor.

Tal qual Roxanne, me apaixono pelos ouvidos,ou melhor, pelas tuas palavras. Tenho ciúme das mulheres que te abraçaram, que te beijaram, que te arfaram, enquanto eu . . . nunca!

Fases da Lua




Sou uma enquanto sou várias
Várias mulheres vivendo suas árias

Às vezes sou amiga
Às vezes não sou não
Gosto de amor e de richa
Encontro assim minha guarnição

Como irmã sou companheira
Como amante obsessão
Se sou Guerreira quero a sanha
Quero a sanha da paixão

Não tenho medo do futuro
Olho o clima e pego o trem
O que é estranho me agrada
O que é muito comum não convém