domingo, 28 de setembro de 2008
sábado, 20 de setembro de 2008
Inventário
Olhando pela janela do avião,
o tempo não passava.
Nuvens, nuvens, nuvens . . .
"Senhores passageiros apertem os cintos,
estamos passando por uma zona de instabilidade."
O avião treme . . . o corpo também!
Deixo a viagem de lado e
penso em outras . . .
Tal qual um inventário,
fui recordando . . .
Huuuuuummmm . . .
Desafivelei o cinto!
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
Ninguém disse que seria fácil
Abrindo a porta
Acostumada com a porta fechada, ranjo ao tentar abri-la. Falta óleo nas suas dobradiças acostumadas à paralisia. Viro a maçaneta e ela não é leve.
Tenho que fazer uma pressão para frente para garantir que o trinco recue e desbloqueie o movimento. Puxo a maçaneta para cima para que a porta se descole do chão. Ao trazê-la para mim, a luz invade o espaço escuro e meus olhos parecem cegos diante da claridade. Após o primeiro baque, aos poucos a visão vai retornando, aos poucos as imagens se tornam nítidas . . . e penso porque não abri antes.
sábado, 6 de setembro de 2008
"Cyberno de Bergerac"
Neste cybermundo de imprecisões, te busco e te investigo. São fragmentos de imagens e frases que se completam com a imaginação. Se você existe? Talvez. Só sei que te criei num dia de muito calor.
Tal qual Roxanne, me apaixono pelos ouvidos,ou melhor, pelas tuas palavras. Tenho ciúme das mulheres que te abraçaram, que te beijaram, que te arfaram, enquanto eu . . . nunca!
Fases da Lua
Sou uma enquanto sou várias
Várias mulheres vivendo suas árias
Às vezes sou amiga
Às vezes não sou não
Gosto de amor e de richa
Encontro assim minha guarnição
Como irmã sou companheira
Como amante obsessão
Se sou Guerreira quero a sanha
Quero a sanha da paixão
Não tenho medo do futuro
Olho o clima e pego o trem
O que é estranho me agrada
O que é muito comum não convém
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