Adoro cinema! Eu choro, me divirto, fico assustada, me surpreendo, entristeço, fico indignada e com raiva, me encanto, me revigoro, me nutro ou me desgasto nas histórias e jornadas contadas.
Mas o que é mais interessante é quando percebo que, por mais envolventes que sejam os filmes e por mais ficção que eles me pareçam, eles não chegam nem perto da intensidade da vida real que em muitos momentos deixo passar ao largo. Heróis e sagas podem ser impressionantes, enquanto aventuras pessoais são, às vezes, deixadas de lado. Hoje assisti a um filme que me levou a pensar em jornadas pessoais, na minha jornada, na jornada de cada um daqueles que amo. É tão difícil estabelecer qual a melhor jornada . . . a gente tá sempre apostando e se arriscando . . . imagina quando queremos estabelecer a jornada daqueles que amamos, com a justificativa que sabemos qual a melhor justamente porque os amamos. De uns anos p/ cá, tenho arriscado mais, tenho refletido bem mais e em alguns momentos aprendido a pensar bem menos . . . Mas a minha jornada pede mais mergulho, mais entrega! E eu tô indo . . . Que bom!