Reveillon

Tenho nestes últimos dias pensado no reveillon . . . 

São muitos acordos e combinações, viajar com amigos queridos estavam e ainda estão nos meus planos. . . Até amanhã tenho que resolver se vou ou não. Quando encontro com eles p/ tratar dos preparativos, a vontade de estar junto me toma; quando estou só, com os meus pensamentos, é assim que quero me manter até o dia da virada. E o meu desejo está num reveillon de silêncio e solidão. Pode parecer triste mas não é. Pensando em todos os meus reveillons notei que em nenhum deles estive só comigo. E como tenho pensado nisso. Sempre em festas, com pessoas queridas e amadas, mas nunca só . . . comigo. Estou precisando de um ritual de solidão, de silêncio. Uma boa ceia, um bom brinde, um silêncio só meu e uma reflexão sobre meus dias que se foram e que estão por vir. Um verdadeiro rito de passagem, não de festa. 

Ouvi isso hoje!

"O coração é o cofre, a língua é a chave."

Tem hora . . .

Tem hora que o silêncio é mais forte do que as palavras. Tão forte que elas enfraquecem!

Tem dias que as palavras buscam frestas entre os lábios mas . . . não! Elas não ousam sair!

Tem momentos que as palavras tem força de enxurrada . . . invadem . . . arrastam . . . 

Tem hora que as lágrimas dizem muito mais . . . 

 

In quieta!

Se o sexo é na cabeça por que o resto não se aquieta?

Vértice

Talvez seja um começo . . .

Não acredito que seja a solução de todos os meus problemas, até porque querer isso de uma única decisão é querer demais. 

Mas eu quero demais . . .

Um começo já pode ser bom . . . deito no divã e me conto e reconto a minha própria história e penso e repenso e me confundo e me esclareço!

 . . . o ângulo do vértice.

Sei lá . . .

Um misto de leveza e sei lá

Uma mistura de que bom e preocupação

Um abraço gostoso e parece que tudo até agora foi em vão

E quando penso que entendo da vida, vejo que nada sei

E me jogo no céu de baunilha sem saber como será depois do impacto

Sem saber o que me aguarda e se me aguarda

Um banho de ducha ao ar livre

Uma massagem após o banho, com mãos quentes . . . 

Uma brisa no rosto

Pequenas rotinas!

Tenho uma amiga com a qual convivo quase que diariamente. Partilhamos três coisas que fazem parte de uma rotina divertida e essencial: malhar, almoçar e tomar um cafezinho (às vezes acompanhado de um brownie). É preciso malhar porque é preciso malhar! Principalmente depois dos 30. Saúde, endorfina, boa forma e um desfile espontâneo de belos espécimes do gênero masculino são garantia certa na Academia que frequentamos. E como são fatores estimulantes também! Como é bom estarmos cercadas de testoterona! O melhor ou o pior é que nesta convicência passamos a desmitificar alguns encantos românticos que nos são traduzidos como "forma de pegar mulher"! É foda! Por outro lado, descobrimos alguns "brutamontes" sensíveis e atenciosos. Embora para muitos deles sensibilidade demais seja sinônimo de viadagem. Enfim, cada um do seu jeito acabou se tornando um personagem dessa rotina p/ lá de divertida. Nunca imaginei que os homens pudessem ser mais fofoqueiros do que nós mulheres. Outro mito quebrado! Agora, como toda mulher esperta que não quer ser descoberta, eu e minha amiga criamos alguns codinomes para falar sobre os "meninos"sem eles notarem. Tem do "Mármore"ao "Mexicano Melhorado". No almoço, após a ginástica, geralmente seguimos para o shopping. Saladas, peixes, carnes . . . e sempre um bom papo para acompanhar. Às vezes ainda falando dos "meninos", às vezes rindo de situações hipotéticas e surreais. Somos craque em imaginar situações surreais. Desde gritos lancinantes diante de homens feios, até chutes em cachorros e saltos ornamentais diante de homens interessantes. Às vezes falamos coisas politicamente incorretas, só pelo gosto de falar. O lado mau e sarcástico também nos diverte. No café, pegamos para folhear de livros de crônicas de Clarice Lispector, passando por contos de Nelson Rodrigues, livros de fotografia, a última Caras da semana etc etc etc. Temos também nos divertido com os sabores de novos cafés: Persegueiro, Otávio, Orfeu . . . hummmmm . . . que delícia! É isso! Pequenas rotinas podem ser a melhor parte de um dia!

Cachorro doido

Quando adolescente, tive uma bronquite alérgica que muito me assaltou! Eu tossia com uma força . . . Minha mãe chamava de tosse de "cachorro doido"! Nunca vi um cachorro assim mas . . . era doido mesmo e não era fácil, meu peito ardia. Hoje, do nada, eis que ele reaparece . . . Se na adolescência era doido, agora ele é doido e teimoso! Vai-te embora Cão!!!!

Roteiro pessoal

Uma vez me disseram que as histórias da humanidade são sempre muito parecidas e que a diferença residia no modo como são contadas. Por isso, os grandes roteiristas são necessários! Hora de parar para refletir sobre o meu roteiro . . .

Bla bla bla

Adoro miolo de pote!

Jogar conversa fora! 

Mas tem gente que se aperreia! Eu não! 

Faço questão de papos não filosóficos!

De conversa de dá nó em peido! 

Se é que isso é possível!

Brrrrüüüünnnooooo!!!!!

Ou você não aguenta e sai no meio do filme ou ri do começo ao fim!

Nada mais trash, nada mais imoral, nada mais pornográfico . . . e divertido!

Brünoooo!!! Pervertido, alienado, sem noção, superficial . . .  um facista fashion!

Adorei o filme! E nada melhor do que assisti-lo na tela grande!

Não foram poucas as vezes que a sala de cinema foi invadida pelo silêncio do constrangimento do público rompido com explosões de risos e gargalhadas! Sasha Baron Cohen, definitivamente, não tem medo de se expor e de criar personagens politicamente incorretos e verdadeiros em toda a sua falta de escrúpulos ou de princípios éticos ou morais. E no meio de tudo isso ele chega a ser puro e ingênuo. Pode? Pode e é incrível!!!

  

Apimentada

Na revista uma matéria sobre alimentos afrodisíacos...

Folheio em busca de receitas que apimentem mais ainda o que me queima.

Granola, pão preto, banana, laranja, chá verde, pimenta . . . leio, leio e leio.

As novidades são poucas mas a leitura estimula. 

Principalmente pela descrição dos efeitos!

A imaginação viaja! Afrodisíaca é a alma!!!!

Naqueles dias . . .

Tô naqueles dias de amor profundo . . .

Daqueles que não precisa de muito preparo, até porque já se pertence . . .

Daqueles que o corpo já se conhece e que por isso qualquer conversa é desnecessária . . .

Daqueles que a pele se comunica pelo tato . . .

Daqueles que parecem que nasceram juntos . . .

Daqueles que a gente tá acostumado, mas não se enjoa . . .

Daqueles que a gente se sente em casa, mas parece que foi pra festa . . .

Daqueles que muito é pouco e que a gente sempre quer mais . . .

Daqueles que a vida parece que foi feita pra ele . . .

Daqueles que o coração bate sempre como novidade, mesmo sendo conhecido . . .

Daqueles que a gente quer sempre por perto pra descobrir o que a gente já sabe, mas desconhece . . .

Daqueles que a gente sempre espera e descobre . . .

Daqueles que a gente se entrega . . .

Michael e Chanel

São lindinhos, são fofos mas fazem muito xixi e cocô!

Muuuuuuuuuiiittttoooooo meeeeeesssssmmmoooo!

Se não fossem fofos . . . ai meu Deus!

Adoro cachorrinhos dos outros! A gente pega, brinca e devolve.

Não foi assim nesse final de semana!Virei uma super babá de dois!

Comidinha três vezes ao dia. Meus horários vinculados a fome destas duas criaturinhas, apelidadas de Michael (Jackson), afinal é branco, e de chanel, a pretinha básica!

Ô saudade aliviada vou sentir! Sonhem com os Deuses caninos! Com gramados lindos e macios p/ correr! Com comidinhas sempre prontinhas! Com cafunés sempre a postos!!!!

Chega! Estou quase esquecendo o trabalho que vocês deram! E querendo ficar com vocês!

Vou resistir! Amnhã vocês voltam p/ a casa de vocês, ok?

Ai meu Deus!

Noooosssaaaaa!!!! Meu Deus!!!!!
Que é isso?! Tá ótimo!!!
Se na imaginação a gente se esquenta!
Affff!!!! Dá até um troço!
Preciso de um banho agora!

Amores sentidos!

Deitada no chão da varanda, com a cabeça numa almofada,
senti a brisa que vinha do quintal. Era noite, e a chuva vinha e ia . . .
Falamos de versos e de prosas de amor,você bebeu vinho e eu na velha cerveja.

A brisa vinha e ia e os goles me deixavam mais pra lá do que pra cá.
Se era Manoel de Barros, Elisa Lucinda, Rubem Alves ou Shakespeare, pouco interessava. O importante era usufruirmos das palavras e dos amores sentidos lado a lado.

Devagar se vai longe!

A velocidade já me fez perder de vista o essencial.

A velocidade já foi tanta que me paralisou de cansaço!

Quero aprender com a calma, quero ser devagar!

Pois devagar pode ser mais rápido do que a pressa!

Pois devagar não é sinônimo de lentidão mas pode ser o tempo certo!

Tim-tim por tim-tim

Sou uma pessoa mais reservada do que gostaria e acho que isso me faz ser menos direta também. Acho que como filha mais nova aprendi a me defender pela esquiva e isso, apesar de ter me protegido em muitos momentos em outros me atrapalhou, seja porque não me fiz entender com clareza, seja porque isso até me confundia sobre o sentido do que eu sentia com o que eu fazia. Enfim, estou aprendendo a ser íntegra no que eu sinto, no que eu quero e no que desejo, apesar de às vezes não compreender com clareza tudo isso.

Desta forma, me encanto e me desencanto, acertando ou errando. Afinal, a mania besta e equivocada de possuir controle sobre a vida e tudo o que dela será, há muito me abandonou apesar de às vezes me rondar. Sem falar que as surpresas que a vida me trouxe sempre me foram mais generosas do que os planos elaborados tim-tim por tim-tim.

Tão longe, tão perto!!!

Acabei de falar com uma amiga querida!

Ela tá do outro lado do mundo. Lááááá em Bangladesh!!! Tão longe, tão perto! Enquanto eu estou prestes a dormir, ela está começando o dia!

Nada como o skype para reduzir as distâncias! O mundo está cada vez menor! Deu tempo para atualizar histórias e falar besteiras!

Essa tal de tecnologia pode ser incrível!!!

Só perde contato quem quer!!!!

Amizade!!!!!!

Alegria de voar!

Ontem vivi uma emoção poética, de encantamento. Sabe quando a gente percebe o divino no humano? Pois foi isso mesmo! Vivi momentos de beleza e de retorno a uma alegria infantil, uma alegria de voar! É . . . o ser humano pode ser muito, pode ser grande, pode deslumbrar. Ri muito também, ri o riso de me ver no outro, ri porque tudo estava bom. O espetáculo, o prosecco, as conversas, o petit gateaux, a exposição de máscaras, as companhias, estava tudo lá! Bebi do riso arteiro e feliz, da meninice gaiata e da gratidão terna de meus lindos pais, ri do riso divertido e entregue do meu amigo que estuda o humor e que naquele momento o vivia, fiquei feliz com o encantamento da minha amiga tão querida que a cada movimento reagia com alegria de boa surpresa, observei o deslumbramento de outra amiga que a vida não dá muita trégua e que sua história pouco lhe presenteia com momentos como esse. E nesses momentos me vi com pessoas que nunca havia visto antes, e que talvez nunca mais veja, mas que compartilhei gritos de surpresa, aplausos efusivos e sorrisos companheiros. Foi alimento de alma, foi sonhar e dormir, foi acordar e continuar sonhando.

Quidammm!!!!

Ternura, beleza, humor, leveza, encanto,
fantasia, viagem, encontros, surpresas,
força, equilíbrio, precisão, flexibilidade,
música, alegria, doçura, infância,
brincadeira, virtuose, sentimento,
alma . . .

Coisas que gosto . . .

Banho ao ar livre e brisa nos cabelos! Cheiro de mãe e abraço de pai!

Cama macia e silêncio! Massagem nas costas e beijo na nuca!

Ficar lado a lado ouvindo boa música! Cozinhar para amigos com goles de vinho!

Andar pelas ruas de outras cidades. Tomar cafezinho com pão de queijo, lendo um bom livro.

Olhar o nascer do sol da janela do avião! O primeiro gole de uma cerveja num dia de muito calor! Assistir ao por da lua de dentro do mar. Dançar de olhos fechados. Falar besteira e dar risada.

. . .

Que menino é esse?!

Foi a primeira vez que assisti a um dueto de piano! Lindo, tocante, emocionante . . .

A pianista francesa, com uma longa estrada; o pianista brasileiro, com uma estrada mais curta embora bem mais florida e encantadora. Que menino é esse tal de Vitor Araújo? 19 anos pulsando nas teclas de um piano mergulhante! Música para lágrimas! Não sei o que toca mais a alma, a música escutada ou o mergulho do menino! Não importa, só sei que mergulhei junto!

Recife

Recife, durante muito tempo foi sinônimo de saudade.
Depois passou a ser símbolo de amor romântico.
E assim ficou, guardado. Agora, nestes próximos dias quero voltar ao Recife
de amizades e de encontros, de prazeres, de achar bom!!!!
Amanhã tô lá! Vai ser ótimo!!!!

Choro de decisão!

Ontem chorei! Muito! Assisti um filme muito tocante. Não sabia se chorava pelos personagens ou por mim mesma ou pelos dois motivos. Provavelmente foi pelos dois, somando-se ao fato que eu estava com uma TPM no seu melhor, ou seja, no seu pior. De qualquer modo, foi choro de decisão!

Transtorno de Gump

Sabe o Forrest Gump? É! O contador de histórias! “Run Forrest run!” Às vezes lembro desse personagem e penso que seria ótimo ser acometida, pelo menos um pouco, do “transtorno” que ele apresentava em vários momentos do filme. Aliás, transtorno, hoje em dia, é quase uma palavra da moda que veio explicar muitas coisas que antes não entendíamos. Será que entendemos? É transtorno de pânico, transtorno obsessivo compulsivo, transtorno bipolar, transtornos alimentares e outros tantos. Enfim, mas voltando ao transtorno de Gump . . . esse sim! Deu vontade de sair correndo e assim ele fez. Correu até não querer mais . . . correr. E olha que milhares de pessoas o seguiam acreditando que estavam diante de um sábio cuja corrida estava repleta de significados profundos enquanto tudo era muito mais simples: ele só queria correr. Como ele havia combinado com o amigo que iria pescar camarões, assim ele fez. Mesmo tendo o amigo morrido. Afinal eles combinaram que iriam! Então ele foi pescar e pescou pra caramba até decidir não pescar mais. Não tendo nada o que fazer no hospital de veteranos de guerra, aprendeu a jogar ping-pong. E como jogou! Jogou tanto que foi competir com os melhores do mundo sem nem saber o que isso significava. A questão é que ele queria e gostava de jogar ping-pong. Jogou até não querer jogar mais. Bem, faz tempo que assisti esse filme e não lembro ao certo da cronologia dos fatos . . . Mas a moral da história é: Cê quer? Vai lá e faz! Pronto! Simples assim. Run Lua Run!

Visão

Olhar para o chão enquanto se caminha
faz com que a gente perca a paisagem.
E olha que basta levantar a cabeça!

Surpresas . . . a vida trás . . .
O que fazemos delas . . .
bom, isso é uma outra história!

Tangente . . .

No movimento inercial só se sai pela tangente. Mas para sair é preciso desprender-se!

Sou um mix de romantismo e ceticismo . . .
Melhor falando . . . uma mistura de ceticismo e romantismo...
Acho que a ordem dos fatores altera o produto.
Até porque com o tempo, na minha vida, houve uma espécie de inversão . . .
Antes eu era predominamente romântica com uma pitada de ceticismo . . .
Hoje sou uma cética com saudades do romantismo.
Não sei . . . será que tudo que eu sentia era ilusão? Auto-engano?
Se a realidade se constrói a partir do que se acredita . . .
A questão é: em que eu acredito?
Ô saudades do que eu pensava . . .
Era tudo mais simples!

Mulher no plural

Há alguns dias, li numa revista sobre um fotógrafo francês que passou os últimos 7 anos viajando pelo mundo, fotografando, desenhando e filmando mulheres. Agora ele está expondo em São Paulo. O nome da exposição é "Mulheres do Planeta". Fico pensando nas diferenças e semelhanças entre todas estas mulheres que ele encontrou. Penso também no olhar desse fotógrafo viajante, no que ele apreendeu além das lentes no meio de tantas andanças, buscando compreender, se isso é possível, o feminino. Na verdade, nem nós nos entendemos muito bem. Haja análise!

Quero a minha casa - Parte I

É interessante procurar um lugar para morar.

E aí alguém te pergunta: para que sair de casa?

E você responde: é porque eu preciso da "minha" casa. Daí você vai numa imobiliária e começa a descrever a sua casa para uma pessoa (corretor) que você não conhece. O corretor, como um vidente, olha para o monitor a sua frente (bola de cristal) para lhe ajudar a encontrar a "sua" casa. Daí começam aparecer opções e você olha fotos e preços. Quanto custa encontrar a "minha" casa. E o vidente, ops!, o corretor te dá uma lista de alternativas a "sua" cara. E olha que ele acabou de te conhecer. Aí começam as visitas e as análises. Um critério fundamental é "eu quero olhar e me ver morando lá!". É como se fosse uma visão do futuro. Você entra no apartamento e de repente aparece um portal do tempo e você se vê andando pela casa, dormindo, cozinhando, trabalhando no computador, assistindo TV, saindo do banheiro nua, transando no quarto, ou melhor, na sala (até porque morar só permite isso), recebendo amigos, ouvindo música . . . enfim! Começa o entra e sai . . . Esse é ótimo mas é perto da favela. O outro é quente mas tem espelho enorme em frente ao lugar da cama . . . no quarto . . . hummmm . . . no balcão da cozinha um conjunto de garrafas já bebidas e deixadas p/ trás. O cara (não sei porque mas acho que era um homem) bebia muito vinho francês, tinha também uma garrafa de vinho alemão e uma lata de cerveja perdida. Alemã? Não! Boliviana! Nunca pensei que cervejas bolivianas fossem boas. Aliás, nunca pensei nisso. Bom, mas voltando as visitas de reconhecimento do lar, peguei a lista e parti para o ap seguinte, num prédio quase na beira-mar. Adoro o mar! E olha que o apartamento tinha uma vista linda dele. Problema: vizinhança "adorável"! Gringos e putas! Não! Sou moça (ops!) de família. Preciso de um lugar mais mais mais . . . família. Mas também não é legal se tiver muita criança . . . criança faz barulho, grita, joga bola . . . É . . . acho que não sou tão "moça" de família assim. Cansei . . . depois continuo . . .

cenas dos próximos capítulos . . .

Sim ou não!

O que é mais difícil? Dizer sim ou dizer não?

Teoricamente, se a resposta caminha junto com o coração não é para ser difícil.

Agora, se contraria o que a gente sente . . . aí sim, com certeza não será fácil.

Mas hoje, apesar do meu coração e da minha mente sintonizarem no não, nunca foi tão difícil negar. E o pior é perceber que me acostumei a me negar pelo outro. Se a gente não fica atento, a gente se acostuma até com o que não é bom.

Samba e amor!!!

"Eu faço samba e amor até mais taaardeeee . . ."
E sinto o amoor . . . pela manhã!!!
"Eu faço samba e amor de madrugaaaadaaaaa....."
E eu esqueci a letra . . . nananaaaa!
"Eu faço samba e amoooorrr . . . atééé mais tarde!!!
. . . nana nananana nana nanaaa . . .

Dia de São José!!!

E hoje nem choveu!!!

Na semana, a cidade quase viveu um dilúvio!

Olhei para todos os lados em busca da Arca mas nada!

Só os carros boiando ou submergindo!!!

No sertão o povo diz que o inverno só é bom se chover no dia de São José! Hoje!

Resumindo a história: hoje tá quente e ensolarado apesar de todas as chuvas pelas quais passamos. Mas, como o dia só termina quando termina, ainda temos tempo até meia noite.

Tamos aí! Cheios de esperança! Vai São José! Chove!!! Mas vê se chove mais p/ quem precisa!

Enjoada!!!

Das vez, as pessoas ficam meio de abuso!
Sabe como é! Meio querendo chacinar a humanidade ou morrer mesmo!

As sobrancelhas ficam meio que zangadas. Os ói meio sem vontade de nada!

Das vez até parece que as pessoas vão dar na nossa cara!

Mas passa, passa sim!!!!! Mesmo com uma TPM da porra, mesmo que não seja a TPM da porra, mesmo que o povo tome umas químicas de quando em vez . . . tipo assim, tarjas pretas!!!

É um estado de espírito quase abominável!!! Mas nós que somos amigas incríveis, estamos lá . . . nem que seja p/ falar besteira, levar um sorvete, um cachorro-quente de aniversário infantil, daqueles pequenininhos no papel laminado . . . hummmmmmmmm. É isso!!! Por hora, vou enchendo o saco da amiga para que ela desista da chateação nem que seja pelo cansaço.

Retorno

De umas semanas pra cá, tenho retomado a mim.

É uma mistura de sentir e se lembrar!

Fazia tanto tempo que eu havia deixado a minha leveza . . .

E sem esperar, sem data marcada, ela voltou.

De um modo quase sorrateiro, ela retornou junto a minha coragem.

E meus horizontes estão aos poucos voltando a ser amplos,

e meus medos vão desprendendo, e a simplicidade vai me tomando.

A e B

Meu coração acabou de se dilacerar . . .

acabei de saber da partida definitiva de alguém.

E esse alguém, que nem cheguei a conhecer pessoalmente, conheci através da alegria, das emoções e dos sentimentos de amor de A, uma grande amiga muito amada. Eles se amaram uma primeira vez há muitos anos, eles se reencontraram no ano passado e o amor ressurgiu com mais força e entrega. Eles se comprometeram para essa e para todas as outras vidas, eles se escolheram de novo, ele voltou para seu país decidido a deixá-lo para viver uma nova vida aqui com ela.

E hoje choro com minha amiga . . . pois a vida pode ser generosa e cruel! B partiu!

"Os pneus deslizaram sobre a pista e os freios foram insuficientes..."

E no meio desse céu escuro, no meio de tudo isso . . . vejo que eles viveram juntos o que poucos vivem numa vida e meia. E sei que hoje isso não é consolo para A. Choro! Sei que nenhuma palavra minha pode amparar a minha amiga. Gostaria de estar ao seu lado agora para simplesmente não tocar no assunto, para levar-lhe água ou sair de perto se assim ela o desejasse.

Meu coração acabou de se dilacerar . . .

Oh Linda!!!

Tá chegando o carnaval . . .
E hoje uma pessoa me perguntou: "Vai passar o carnaval aonde?"
Automaticamente respondi: "Vou ficar por aqui!"
E a pessoa me perguntou: "Não gosta de carnaval?"
E eu: "Gosto! Mas não sinto falta se não for brincar. Só não posso ficar assistindo algumas matérias de televisão, senão fico com um pouco de dor de cotovelo."
E aí, sem que eu quisesse, o carnaval me invadiu. E comecei a pensar nos meus carnavais.
E resolvi contar quantos foram . . . percebi que foram poucos. Como dizia a minha avó: "Não passam da mão! Mas qualidade é melhor do que quantidade." E notei dentre estes que os que mais gostei foram em Olinda porque lá eu nunca passei o carnaval . . . eu brinquei naquele sobe e desce de ladeira, usei apito, dei risada sozinha e acompanhada, tive que "segurar o cu" (p/ quem não sabe tem um bloco que sai todo ano chamado 'segura o cu'), ensaboei e fui ensaboada (no bloco dos ensaboados), dancei com quem conheci e com quem não conhecia, dei beijo na boca, me apaixonei, brinquei com revolver de água, me deliciei com as fantasias e com o humor dos foliões, fiz parte do Hard Frevo, tomei pau do índio, cheirei lança-perfume, bebi cerveja, furei um segundo buraco na orelha, vi Capiba desfilando num bloco e sendo seguido pelos aplausos daqueles que o viam (momento único!), perdi a unha do meus dois dedões dos meus pés, depois de um pisão de um cara de quase 2 metros de altura (doeu pra cacete!), quando dançava atrás do Jegue Elétrico, cheguei até a fim de namoro, chorei, briguei . . . MASSA!
"Oh Linda situação para se construir uma vila!"

Menos

Faz uma semana . . . da última vez que postei!

E olha que o que postei foi escrito por Pessoa.

O pior é que continuo sem inspiração!
Onde foram parar as minhas palavras?
Acho que estou numa fase de menos palavras . . .

Pessoa

Hoje li Fernando Pessoa!
Não me permito escrever . . .

"Viajei por mais terras do que aquelas em que toquei...

Vi mais paisagens do que aquelas em que pus os olhos...

Experimentei mais sensações do que todas as sensações que senti,

Porque, por mais que sentisse, sempre me faltou que sentir

E a vida sempre me doeu, sempre foi pouco, e eu infeliz.

(...)

Não sei se a vida é pouco ou demais para mim.

Não sei se sinto de mais ou de menos, não sei

Se me falta escrúpulo espiritual, ponto-de-apoio na inteligência,

Consangüinidade com o mistério das coisas, choque

Aos contatos, sangue sob golpes, estremeção aos ruídos,

Ou se há outra significação para isto mais cômoda e feliz.

(...)

Eu, sinto que ficou fora do que imaginei tudo o que quis,

Que embora eu quisesse tudo, tudo me faltou."

. . .

Do quintal pra lua!

Hoje, depois de trabalhar, resolvi tomar um capuccino . . . enquanto aguardava recebi um convite irrecusável de uma amiga muito muito muito querida. Ela dizia: "Vamos beber um bom vinho?" Me deu vontade! "Onde você está?!" E eu disse: " Acabei de dar aula! Estou no shopping e pedi um capuccino pra viagem." E ela disse: "Tá cansada? Eu tô meio longe daí! Não sei se tem um lugar legal . . . você tá afim?" E eu respondi: "Estou afim de tudo que é bom! Até porque não vou a pé, vou de carro. Tenho uma idéia: você vai para sua casa e eu compro um vinho e te encontro lá." Essa minha amiga tem uma casa com o melhor quintal do mundo!!! Ele não é grande mas é do tamanho certo. Tem um gramado e uma brisa ótima. Dá pra ver o céu sem nenhum prédio bisbilhotando. De lá, dá pra ver as estrelas e hoje, mais especificamente, deu pra ver a lua . . . crescente. E o melhor é que ela topou! Fui p/ lá, tomei meu capuccino, comemos um pouco e brindamos com um bom cabernet sauvignon chileno. Ô lugar bom! Ô amiga amada! Tinham umas almofadas na varanda, a lua tava iluminando a gente além das velas. A música tava ótima! Conversamos, tomamos toda a garrafa de vinho mais o restinho de outra que já estava na geladeira . . . infelizmente tive que ir embora, trabalho amanhã, ou será hoje (?), bem cedo. Enfim, esse quintal . . . é tudo que há de melhor!

Né fácil não!

Acho que em muitos momentos buscamos equações no amor.

A idéia é solucionar as diferenças, somar sentimentos e multiplicar vida!

Mas até que ponto podem existir diferenças? Que tipos de sentimentos combinam para serem somados? Será que existem números e proporções ideais para isso?

Daí vem a física . . . existe eletricidade, temperatura, dinâmica, força, espaço e tempo ideais?

E a química? Sem essa não dá nem para começar.

A comunicação e a expressão também são fundamentais. Até porque na linguagem do amor, que por si só é contraditório, existe o risco de existirem ruídos que confundem os amantes.

Mas qual o caminho a ser tomado para acertar nas escolhas? Sei lá! Acho que só vai vivendo e sentindo. Afinal o amor vai muito além de tudo isso . . . tem a ordem do imponderável. As respostas estão todas dentro de nós? Acredito que sim. O difícil está em compreendê-las . . . E essa compreensão pede entrega e coragem. Né fácil não!!!

Abraços!!!!

Existem vários tipos de abraços. Infelizmente nem todos são desejáveis ou especiais.

Tem abraço de vampiro. Daquele que dá vontade de sair correndo. A gente se sente drenado. Fuja desses abraços! Ou melhor, fuja dessas pessoas com esses tipos de abraços pois não é bom nem conversar com elas.

Tem abraço forçado, daqueles tipos de pessoas que acham que devem ser amigas da humanidade inteira, sem distinção e critério. Dá uma canseira . . . Abraçam mesmo que não sintam vontade. "Faz parte!" Acho esse tipo de abraço totalmente dispensável. Abraço pede sintonia!

Tem abraço de morada, tão gostoso que não dá vontade de sair dele. É daqueles de se sentir em casa. Intimidade e afeto são fundamentais!

Tem abraço febril, daqueles que despertam desejos de amor. Estes funcionam quase como narcóticos de encantamento. Pedem relógios quebrados! O tempo é o que menos importa. São abraços que inspiram beijos demorados . . . dentre outras coisas.

Agora, se juntar o abraço de morada com o abraço febril . . . aí sim! Adeus mundo!

Que mundo?

Boooommmm!!!

Descobri uma Banda que tenho ouvido repetidamente . . .

Tenho esse "problema" com música! Quando me apaixono, escuto mil vezes!

Talvez não seja só com a música . . .

quando me apaixono . . .

Enfim, não vou mudar de assunto.

O som é suave, melódico, com swing, dá vontade de dançar de olhos fechados.

Boooooooooooooommmmmmmmmm!!!!!!!

Quanto tempo?

Uma vez, um amigo me disse: "Isso não é justo... Ser o carcereiro da cela que me aprisiona." Não é justo mesmo! Afinal, porque somos algozes de nós mesmos? Nossos maiores problemas estão em nós. Onde é que está o ponto de inflexão? Onde e quando é que a gente, depois de perceber a prisão, se liberta dela? Até porque descobrir que está preso não necessariamente nos mostra a porta de saída . . . Leva um tempo! E o mais interessante é que, sem nos apercebermos, quando vemos: já saimos. "Ou não!" O chato é isso, pode ser rápido ou muito demorado. Não tem fórmula, nem tempo padrão. Mas saber que tá preso é um bom começo do fim . . . E "não sabendo que era impossível foi lá e fez!" O problema maior é quando achamos que é impossível . . . O impossível e o possível estão dentro da gente!

Clichê

Acabaram as férias. E, de volta ao trabalho, percebo o quanto ainda tenho por fazer. Não necessariamente no trabalho! Ainda bem! O trabalho faz parte da vida, mas a vida não pode se resumir ao trabalho. Meio clichê, né mesmo? Mas é fato. Como diria uma grande amiga: “Coisa boa é coisa boa!” E não é? “E coisa ruim? É ruim.” Alguma dúvida? “Ô besteira besta!”

Não por acaso!

Ontem assisti, em DVD, um filme muito bom! "Não por acaso", do diretor Phillipe Barcinski. Lamentei não tê-lo assistido antes, quando foi exibido nos cinemas. Mas, como nada é por acaso, talvez eu o tenha assistido no tempo certo. Foi no tempo certo. Muito bom mesmo! Rodrigo Santoro, Letícia Sabatela, e Cássia Kiss estão ótimos mas quem me chamou mais atenção foi Leonardo Medeiros! Um ator que consegue ser econômico nos gestos sem deixar de demonstrar profunda emoção! Muito bom!

E o tema? Caaaara, por que o ser humano tem essa mania de querer controlar tudo ao seu redor? É tão equivocado . . . porque no final o imponderável sempre acontece. Apesar de que falar do imponderável como algo previsível aparenta uma certa contradição. E o aparente controle de “tudo” acaba nos levando ao tédio, à uma vida de poucas novidades, de poucas emoções. É preciso se arriscar!

Pateta

Engraçado esse negócio de escrever . . .
É que nem malhação, depois que a gente se condiciona fica mais difícil desistir. E acho que essa comparação com ginástica é boa para mim, já que tenho usado as letras não numa busca por excelência literária, até porque sei que sou mais "escrivinhadora" do que escritora, mas como um exercício para a minha saúde mental. Às vezes ao reler meus textos, passo a ter novos pontos de vista sobre o que foi descrito, sobre como foi descrito, sobre as minhas coerências e incoerências, sobre os significados que dou às coisas que vivo. E é interessante porque em muitos momentos tudo me parece tão bobo . . . e ao mesmo tempo muito verdadeiro. Acho que uma das facetas da liberdade está em poder parecer pateta! Eu sou!

Jornada

Adoro cinema! Eu choro, me divirto, fico assustada, me surpreendo, entristeço, fico indignada e com raiva, me encanto, me revigoro, me nutro ou me desgasto nas histórias e jornadas contadas.

Mas o que é mais interessante é quando percebo que, por mais envolventes que sejam os filmes e por mais ficção que eles me pareçam, eles não chegam nem perto da intensidade da vida real que em muitos momentos deixo passar ao largo. Heróis e sagas podem ser impressionantes, enquanto aventuras pessoais são, às vezes, deixadas de lado. Hoje assisti a um filme que me levou a pensar em jornadas pessoais, na minha jornada, na jornada de cada um daqueles que amo. É tão difícil estabelecer qual a melhor jornada . . . a gente tá sempre apostando e se arriscando . . . imagina quando queremos estabelecer a jornada daqueles que amamos, com a justificativa que sabemos qual a melhor justamente porque os amamos. De uns anos p/ cá, tenho arriscado mais, tenho refletido bem mais e em alguns momentos aprendido a pensar bem menos . . . Mas a minha jornada pede mais mergulho, mais entrega! E eu tô indo . . . Que bom!

Sim e Não!

“É como se a gente não soubesse, pra que lado foi a vida, pra que tanta solidão . . .” Mas a gente sabe . . . e às vezes prefere um coração dolorido com esperança que um coração certo da despedida. A vontade de amar e ser amado é grande . . . E o amor ta lá . . . guardado, às vezes aceso ou esquecido. E daí a gente pensa: É engano? Sei lá! Dá pra esperar? Sei não. Um lado diz: SIM! Um outro diz: NÃO! E a vida vai . . . e a imaginação inventa histórias e o coração esfria e esquenta ao mesmo tempo. E a vida ávida segue!!!!

Mau humor

Às vezes me pergunto porque escrever num blog que não divulgo.
De vez em quando um incauto me visita, provavelmente por engano, procurando outra coisa . . .

Por que escrever num blog que não se divulga e que se usa um pseudônimo?

Uma das respostas poderia ser: “Um blog não divulgado é acessado pelo acaso. O que o torna de certa forma misterioso, pois o visitante chega sem ser chamado.” Outra, também interessante, seria: “Escrevo para mim mesma! Não me interessa a quantidade de visitas.” Mas uma outra resposta, mais funcional, seria: “É um excelente backup para os meus textos . . . eles estão protegidos no mundo virtual. Protegidos? . . .” Eu ainda poderia dizer: “Este é um espaço de elocubrações existenciais, um espaço onde o real e o imaginário dos meus sentimentos podem se entrecruzar sem consistências, sem exigências de lógica. Por isso se chama Clube da Lua! Cada dia uma mudança . . .” Essa última resposta é quase intelectualóide! Poderia também responder a pergunta com outra: “Quem disse que ninguém conhece?”

Enfim, hoje pensei em escrever . . . mas não me veio a menor inspiração . . . é isso! Pra que eu tô escrevendo? . . . Chega de perguntas! Eu sou a Lua!

"O humor compreende também o mau humor. O mau humor é que não compreende nada." (Millôr Fernandes).